terça-feira, 14 de abril de 2009

Quem & Kid Enfrentam os Poderosos parte 11

Reviravolta no Pontal do Estaleiro


Empreiteira+Vereadores+Prefeitura Atravessam o Samba
em Ipanema a orla é democrática
Diz-se que uma escola de samba, “atravessa o samba”, quando seus integrantes cantam partes diferentes do mesmo samba, ao mesmo tempo, durante seu desfile oficial na avenida. Isto é, uma barafunda; uma confusão de pessoas. E samba atravessado + barafunda é o que está acontecendo entre empresários, políticos e prefeitura de nossa cidade, quando tratam do Pontal do Estaleiro.

Acompanhe a retrospectiva:

1. Um empresário comprou a área a preço notoriamente vil. E com a ajuda da maioria dos vereadores e da prefeitura, muda escancaradamente a lei municipal para favorecer seu empreendimento. Seu projeto é aprovado sem qualquer estudo ou parecer técnico.
valão sem tratamento


2. A sociedade se mobiliza contra. Diante da repercussão negativa e de denúncias de conchavo entre vereadores e empreiteiros, o Prefeito Bocaça, veta a lei. Mas, em compensação envia novo projeto prevendo apenas a construção de moradias, com dispositivo que prevê a consulta popular (perguntado na imprensa sobre o conteúdo do projeto, disse desconhecê-lo).

3. Vereadores mantêm o veto e aprovam o novo projeto do Bocaça com a tal consulta popular. Mas, durante a votação também aprovam emenda ao projeto (do ver. Ferrronato) que garante a proteção de 60 metros da orla. Sem perceber “os a favor” da Favela Chique, marcaram gol contra para o empreendimento. Esta metragem, somada com a necessidade da construção de via pública retiram do empreendimento mais de 70 metros. Sem contar que esta área de proteção decretada por lei municipal não gera direito de indenização ao proprietário. Ou seja, os aliados e defensores do projeto, por meio de um cochilo legislativo, fizeram às vezes de inimigos do empreendedor. Sobre esta trapalhada é bom ler a excelente crônica de Juremir Machado da Silva, clicando no Link A seguir:


com pouco dinheiro também se faz bonito
4. O líder do governo, o menino Walter, falando sobre a trapalhada, disse ter faltado assessoria técnica para aprovar a emenda. Fato gravíssimo, pois confessou falta de assessoria para a emenda, presume-se que esta assessoria não se fez presente na votação que aprovou o projeto por inteiro. Portanto, ele e a bancada defensora da “Favela Chique” podem ser tachados inequivocamente de “irresponsáveis”, uma vez que aprovam projetos importantes para cidade sem qualquer parecer técnico. Uma conduta irremediavelmente perigosa para o presente e futuro de nossa cidade.

5. O empreiteiro para evitar mais vexame em razão da má parceria, demonstrada por seus aliados na câmara e prefeitura e do medo de ver seu projeto execrado publicamente, no dia 09 de abril, protocolou junto à prefeitura carta pública de desistência do projeto nos moldes aprovados pela câmara.


                                                                     calçadão beleza simples
Para escrever sua missiva (carta), não sabemos se copiou nosso estilo, quando ironicamente usamos o personagem “Morte de Plástico” para criticar a especulação deslavada; ou o do Juremir em “A Maldição do Pontal do Estaleiro”. Pois, o empresário em atitude tresloucada, apelou até para satanás para explicar risível estrondoso fiasco que ele, vereadores e prefeitura apresentaram para toda a cidade. Ah! Se ele viu satanás deve ter sido quando se olhou no espelho. O certo e de consenso geral é que alguns de nossos edis sentirão saudades da generosidade da BM – PAR nas próximas eleições.

isto ainda é Porto Alegre

6. Diante da desistência do empreiteiro, o prefeito Bocaça foi pego de surpresa e ficou de saia justa. Pois, está sendo pressionado por sua gente a vetar o projeto de sua própria autoria (?), aprovado por sua própria base parlamentar. Suas primeiras declarações sobre o caso dão por conta que ele não vetará o projeto, persistindo na consulta popular. Mas, consulta para quê? Se o responsável pela obra já jogou a toalha no chão para ocupação habitacional da área... Se vetar o projeto... Ficará evidente que ele é fraco e capaz se dobrar as pressões do empresariado. O que não será nenhuma novidade na vida política brasileira. Se persistir na consulta, gastará dinheiro público à toa. – É mole um negócio destes? Ou quer mais?

Com este quadro absolutamente surreal e incerto, Carbon Kid e eu, Famoso Quem(?), não baixaremos a guarda e continuaremos a campanha contra a “Favela Chique do Pontal do Estaleiro”, como se tal a consulta Popular fosse acontecer.

Para tanto, já circula no youtube o CliP: “Samba no pé, “Morte” é que é... Quer ver? Acesse o link a seguir:




"Morte de Plástico e velha Guarda da Banda da Saldanha"

sábado, 28 de março de 2009

Quem & Kid Enfrentam os Poderosos parte 10





EDIÇÃO ESPECIAL

“MORTE DE PLÁSTICO” FAZ REVELAÇÃO BOMBA:

EU FUI ENROLADA PELA CAMBADA DO “PONTAL DO ESTALEIRO”!

"Morte de Plástico" vai ao Anfiteatro Por do sol


Cansada de esperar por uma comissão que receberia dos empreiteiros da Favela Chique, a “Morte de Plástico” me procurou para desabafar. Entre outras coisas falou das gravações que possui das negociatas que envolvem a “Favela Chique”, e do vereador que afanou sua comissão.

“Morte de Plástico”, o que houve? Por que toda esta revolta? Os boatos de financiamento de campanha de alguns vereadores são verdadeiros?                            
                                                                                                             era um domingo "massa"

- “Quem (?)”, levo meu trabalho muito a sério. Por isso não admito ser enganada. Eu fui enrolada pela cambada do “Pontal do Estaleiro”. Acompanhei a montagem de todo esquema e até posso contar tudo que aconteceu. Veja bem... A fórmula usada é bastante simples. Basta juntar um grupo de empresários inescrupulosos com outro de políticos ambiciosos e sortidos.

Sortidos?

- É... Raposas velhas, new richs com cara de inteligentes, demagogos profissionais, lideres de araque. Misture tudo e você terá o caos. A receita é antiga, mas funciona. O resultado é sempre o mesmo. Observe o Congresso, em Brasília. Até agora não votaram nenhum projeto importante. Está amarrado pelos sucessivos escândalos. Enquanto isso, o sapo barbudo vai comendo todos pelas bordas. Aqui, não é diferente, a única diferença é que o cachê é mais barato. (Careta de mau humor)

E os financiamentos de campanhas?

- Veja bem, acho até ingenuidade você me perguntar isso. A declaração da Neusa Canabarro é muito clara. Ela disse numa rádio da cidade, mais ou menos isso: -“Se tem alguém oferecendo, alguém negando; alguém deve ter aceitado.” Para bom entendedor, meia palavra basta. Neste caso, são dez palavras, duas vírgulas e um ponto final. O camarada nem precisa ser tão bom entendedor. Entendeu? Ou vai querer que eu desenhe? (risos debochados)

Punks adoraram a "Morte"
                                                                                                                                                                       
Pensando bem, nem precisa... Mas e as gravações das negociatas?
                                                                                                                   
- AH! Sim... Como funcionário do “cara lá de cima”, tenho acesso aos arquivos da vida inteira de qualquer um. É aquele cineminha que algumas pessoas vêem, pouco antes de morrer... De me encontrar... (olhar pensativo). Ultimamente, quando me meto em negócios exclusos, transformo parte desse arquivo em gravações digitais, estou conectada com as novidades. Faço isto para evitar algum espertinho de última hora, ou melhor, espertinho na última hora. Em vez de passar a vida inteira, passo a parte que me convém. É mais rápido. Como não recebi a minha parte, poderia mostrá-las. Mas, não o farei. Sempre vai aparecer alguém pra dizer que são ilegais. onseguidas sem autorização judicial. Como anda acontecendo por aí. O cara sabe que gravação é verdadeira, mas a verdade, isto é o conteúdo, não é levado em conta se ele não tiver a tal autorização. Ou seja, algumas leis brasileiras são tão estúpidas, que são capazes de varrer a verdade pra baixo do tapete. Por cima a ordem e por baixo o retrocesso. ORDEM E RETROCESSO... Acho que já vi algo parecido escrito por aí... Tenho vergonha na cara e não quero passar por este vexame.

 E quanto a sua parte na armação?


- Prefiro não comentar o quantum. Era muito pouco. Mas, enfim aceitei. O pessoal do mal quando me vê sempre oferece alguma coisa para atrasar o meu serviço. No caso do Pontal do Estaleiro, percebi que o projeto era importante para dar início a uma grande catástrofe na cidade. Atrasaria o lado deles (morte), mas em compensação ganharia no atacado mais lá na frente com uma tragédia ambiental sem precedentes para a cidade. Mas, no dia em que iam entregar minha parte no cemitério João XXIII, onde me hospedei, recebi uma ligação dizendo que o meu pagamento havia sido cancelado por conta da crise mundial. Mais, tarde fiquei sabendo pelo pai-de-santo do vereador responsável pelo pagamento, que ele ao invés de entregar minha parte, havia pago um suborno para manter suas máquinas caça níqueis na zona norte da cidade. Reclamei para os empreiteiros e eles disseram que não podiam fazer nada, lavaram as mãos que nem o prefeito Bocaça.

meninas fashhion aprovam a elegância
E agora?                                                                                 
                                                                                
- Agora eu faço questão de melar este empreendimento. Pretendo atuar ao lado dos ecologistas falando apenas a verdade. Vou dizer a todos: - Vote contra o Pontal do Estaleiro ou pego você mais cedo do que imagina... Tenho a impressão de que esta frase, por exemplo, é contundente e de efeito. Posso ainda me juntar aos publicitários e marqueteiros e elaborar uma campanha “verdadeiramente mortal” para o Projeto do Pontal. Também, pretendo ceder meus direitos de imagem a todos aqueles lutarem contra o “Pontal”. Acho que isso vai me fazer bem. Pois, tenho curtido esta cidade.

                                                              Curtido a cidade?
no Chalé da praça XV

- É sim, curtido a cidade. Por onde ando em Porto Alegre recebo boas vindas. Sinto que as pessoas não têm nenhum medo de mim. Elas me entendem. Sabem que se andarem na linha, cuidarem bem de suas vidas e do corpinho; encontrar-me-ão, no tempo certo... Na hora certa!

O pessoal do cinema Americano, das religiões populistas, andaram denegrindo minha imagem no ocidente. Não sou do mal, sou tão importante quanto a vida, sou a renovação. Um novo ciclo só começa se outro se encerrar. E eu realizo este fechamento, faço parte da natureza.
                                                                                                            Crianças seduzem a "Morte de Plástico"

Outra coisa, que gostaria de dizer, é que estou ficando de coração mole por causa das crianças. Estes seres maravilhosos e sem preconceitos me adoram. Isto tem me emocionado muito. Jamais faria mal a qualquer criança. Além, do que elas têm a proteção pessoal do grande J.C., o tal barbudo de Nazaré.

Mas, tem uma coisa, elas terão o futuro comprometido se seus pais não reverterem o colapso ambiental que está a caminho com o processo de aquecimento global. Pra mim isto não será novidade, já vi civilizações inteiras sucumbirem diante da devastação da natureza.
Posso citar o povo Maia nas Américas e povo babilônico no Oriente Médio.

Por onde andou em Porto Alegre?
mercado público

- Fui ao anfiteatro Por do Sol, num domingo e me diverti muito. O dia estava belíssimo, pessoas simpáticas aos milhares, foram momentos inesquecíveis. Há muito tempo não parava para assistir um Por do Sol sem assustar alguém. Também fui ao Mercado Público, assisti a gravação de um programa ao vivo no Largo Glênio Peres. Tô muito a fim de assistir um grenal. Se um dia me aposentar acho que venho morar nesta cidade. Fora os políticos, as pessoas daqui são muito... Como se diz mesmo... Ah! As pessoas são tri legais!

E os dreitos de imagem?
                                                                                                       
 - Bem, “Quem (?)”, você poderia organizar um book pra mim e colocá-lo na Internet. Eu te forneço o material e você o disponibiliza a quem quiser usar contra o Pontal do Estaleiro. Sabe como é... Trabalho muito. Acho que você pode me dar esta foicinha. Opa! Desculpe, quis dizer forcinha.

Pode deixar comigo, “Morte”. Muito obrigado pela entrevista, foi muito esclarecedora e aproveite a cidade! NA PRÓXIMA POSTAGEM DIVULGAREMOS O BOOK FOTOGRÁFICO DA "MORTE DE PLÁSTICO" (risos e mais risos)

Na praça XV não tem bancos - o povo tem que sentar no chão

sexta-feira, 20 de março de 2009

Quem (?) & Kid Enfrentam os Poderosos Parte 09


CRÔNICA DA ESPECULAÇÃO ANUNCIADA OU A FAVELA CHIQUE AVANÇA

Assim que surgiu "Morte" sofreu assédio da imprensa



Um jogo de cartas marcadas. Esta é a leitura que se pode fazer do resultado da votação do dia 16 de março de 2009, que fez avançar a implantação da Favela Chique do “Pontal do Estaleiro” na cidade de Porto Alegre. Até parece que alguns vereadores “cabeças de bagres”, os a favor, andaram tomando aulas de uma refinada dissimulação de algum estrategista do mal. Pois, se fossem depender da própria inteligência com certeza o resultado seria tão ruim quanto seus deploráveis discursos.

Vamos aos fatos:

1. O prefeito inovou ao aplicar ao processo legislativo municipal e o efeito sanfona. Isto é, vetou o projeto de lei que permitiria a construção da Favela Chique. Em seguida, reenviou praticamente o mesmo projeto vetado de volta à Câmara (foram feitas alterações significativas). Também, no projeto do prefeito existe previsão da consulta popular. Livrando-se de ter que descascar o abacaxi, demonstrou falta de personalidade. Até agora não se sabe sua opinião sobre o assunto;

sem medo Reporter entrevista "Morte de Plástico"

2. A Câmara, através de seus órgãos diretivos e por temer a opinião pública tratou de acelerar os trabalhos de trâmite da Favela Chique. Comprovando a velha tese conhecida pela grande maioria de nossos cidadãos, de que nossos políticos só demonstram eficiência quando agem em proveito próprio (fato mais do que notório), sempre sob alegação de estar fazendo bem para alguém, neste caso, para a cidade. Mas, o que eles defendem realmente, são os interesses de uma minoria que irá habitar o pontal e os interesses de um loby empresarial, ansioso pelo lucro evidentemente especulatório;

vereadores sob a vigilância dela

3. Notas curtas na imprensa anunciaram a votação na câmara do veto do prefeito 09.02.2009. Uma segunda feira, período de férias. A rede de comunicação mais conhecida da cidade e seus jornais, tendenciosamente se omitem sobre a questão. Se o faz é para apenas escancaradamente exaltar as pseudo benesses do empreendimento. Também, não é de se estranhar. Pois é conhecida no meio jornalístico pela forte censura interna que imprime a seus colaboradores. Resultado foi o plenário vazio e a confirmação do veto;
Graças às manobras governsitas o plenário estva vazio

4. O efeito Fogaça-sanfona se consumou. O “novo“ projeto entrou para pauta de votação da câmara. Um escandaloso projeto grosseiramente repaginado pelo “Prefeito”, já veio privilegiar ainda mais a moradia dos bacanas. Mais uma vez a sessão foi marcada em cima da hora e as poucas notas que saíram na imprensa foram mirradas. Procurei no site da Câmara a pauta da votação, no dia em que esta ocorreria e propositalmente a agenda da sessão do dia 16.03.2009 não havia sido publicada. Fiquei sabendo por acaso. A estratégia dos especuladores funcionou. A votação de um projeto tão importante para cidade tinha uma platéia praticamente vazia. E os vereadores puderam exercer sua vilania sem maiores pudores.

5. O projeto do Pontal foi aprovado com votação esmagadora a favor. Aprovado e com requintes maquiavélicos. Pois, foi inserida a emenda que diz que na falta da consulta popular em 120 dias prevalecerá o projeto sanfona do Prefeito BOCAÇA. Este artifício se constitui um legítimo golpe baixo.

Já sabíamos que a trairagem ia correr solta. Bem como, sabemos as que regras para a tal consulta serão elaboradas por nossos comprometidos vereadores. Inclusive, se obstaculizarem a consulta o projeto do mal triunfará. Temos plena consciência de que a chave do galinheiro foi entregue à raposa. Mas, nem por isso, Eu e Kid, deixamos de comparecer àquela trágica sessão plenária. Nem por isso deixaremos de expressar pelas ruas da cidade nossa indignação pela privatização das margens do Guaíba e nem por isso nos acovardaremos diante da máquina especulativa. Lutaremos até o final.

FALANDO DA "MORTE DE PLÁTICO"
foram muitas as entrevistas


A Morte de Plástico, na forma da Especulação, não faltou à sessão que aprovou o projeto do Prefeito Bocaça. Estava lá, linda, leve-solta aprovando qualquer gesto de seus colaboradores vereadores. Cada vez mais convencida, por onde ela passou monopolizou olhares e comentários.

Muito assediada pela imprensa, concedeu muitas entrevistas, estampou a contracapa do “O Sul”, apareceu na maioria dos jornais e TVS locais, no clic RBS no seguinte Link:


Realmente, a Morte, provou que é uma “Super Star”. E como tal, muitos boatos circulam em sua órbita. Correu um boato pelos corredores da câmara de que ela ficará um pouco mais na cidade para trabalhar na campanha a favor da Favela Chique. Também, disseram, que ia destruir o Guaíba e a moral dos ambientalistas, ato se tornou para ela questão de honra. Outro boato dá conta de que ela está acertando uma performance com grupo de rock da cidade.

Não se enganem com a Morte. Ela é sorridente; mas acima de tudo é muito competente. Cruzei com ela no saguão e lhe disse: - Como você é inteligente, Morte. Seus aliados estão trabalhando direitinho!
Ela, simplesmente me respondeu: - Não sou inteligente, sou é muito velha... Contar com eles é muito fácil. A única diferença é pra onde vou mandá-los quando tivermos nosso encontro final. Em vez de mandar pro cara de cima, mando pro de baixo. (risos...)
                                                                                                       Vereador   Dib cumprimenta a Especulação

Fiquei curioso com os boatos, aproveitei e fiz outra pergunta: - E esse negócio de rock? - Olha, Quem (?), tem até um estilo de rock com o meu nome o “Death Rock”, uma coisa situada entre o Ghotic Rock e o Punk Rock. Te dou alguns exemplos: the cure, Bauhaus, sister of mercy, joy division… Já fui muito fã, nas antigas, do David Bowie...(risos...). Já com Igg Pop, minha relação era de pura amizade. Além disso, pelo desejo da fama ou das drogas, sempre caía um ou outro amigo dele em minhas mãos. O negócio do rock é muito bom para sacudir o esqueleto (mais risos...), me mantém mais jovem. Só trabalho com o rock por puro prazer, afinal também tenho que me divertir. Essa coisa de trabalho, trabalho, trabalho é muito massante.

"Morte" Comemora a vitoria da bancada Fogacista
A Morte é mesmo é uma criatura surpreendente. Além disso, entende de rock. Fiquei pensando... O que será que ela vai aprontar?

Ao final da votação que deu vitória à Favela Chique, a Morte, se levantou brandiu a foice da especulação e gritou: -GANHEIIII!

Para quem tinhas dúvidas, quanto à ligação da Morte com os vereadores, durante a sessão ela abanou e mandou beijos para seus aliados. Haroldo disfarçou. Mas, adorou... Brasinha se divertiu... João Dibb, quando deixava a Câmara, em sua lambretinha, a cumprimentou como se fosse um amigo íntimo.


A CONSULTA POPULAR SOBRE A IMPLANTAÇÃO DA FAVELA CHIQUE “PONTAL”

Com vitórias sucessivas a Favela Chique está próxima a literalmente se concretizar. Isto se a cidade não acordar e lutar pela preservação das margens do Guaíba, que está sob ameaçada do interesse econômico de uns poucos. Eu, Famoso Quem (?) e Carbon Kid colocaremos nossa criatividade artística à disposição deste pleito. Faremos tudo que estiver ao nosso alcance para barrar a especulação escancarada, alertar e informar a população. Quanto à consulta popular, corre-se o risco da fraude. Pois, sua execução depende daqueles que publicamente estão comprometidos com interesses dos empreiteiros. Espera-se que a cidade fique vigilante, e não deixe ser erguida nas margens do Guaíba uma “Favela Chique”.



Será que o Rio Guaíba tem chance? 

terça-feira, 17 de março de 2009

Quem (?) & Kid Enfrentam os poderosos Parte 08


A GRANDE ESTRÉIA DO PERSONAGEM "MORTE DE PLÁSTICO" (Audiência Pública 05.03.2009 )
Por Carbon Kid


Ele deu vida à "Morte"

Um dia ventoso. Eu, Carbon Kid, e o Famoso Quem (?), nos aproximávamos da Câmara Municipal para analisar o ambiente. Tínhamos a expectativa de censura, já que na nossa última vez na Câmara havia sofrido o tal desrespeito à Liberdade de Expressão.


Não temíamos ou se quer pensávamos em recuar. Em minhas mãos uma pequena sacola preta. Dentro dela uma idéia mirabolante. Embora pequena aquela sacola, continha uma grande idéia que atingiria a todos os presentes na audiência pública sobre o Pontal do Estaleiro, principalmente os vereadores aliados da falta de moral e ética.



Já dentro da Câmara, na sessão pública, os inscritos apresentavam seus pontos de vista sobre o famigerado projeto Pontal do Estaleiro. Na defesa do projeto os discursos vinham dos pelegos e copinhos dos vereadores. Muito "bate-boca". Vejam só a elegância do Aroldo de Souza.



Então, por uma injeção de adrenalina e revolta provocada pelos discursos “incoerentes” dos defensores da especulação “Pontal”, decidi que a nossa intervenção deveria começar. Com o apoio de nossos colegas da ecologia, que estavam na última fila do plenário, empunhando uma faixa de protesto, vesti a mortalha. Enquanto eles erguiam a faixa, atrás dela, “Quem (?)” fazendo às vezes de camareiro, me ajudou, rapidamente, a colocar todos os paramentos da “Morte”.


Ao sair de trás da faixa estava consumada a estréia do personagem “A Morte de Plástico”, que veio em sua primeira aparição na cidade de Porto Alegre, na formada especulação. “Ironizando e interferindo, nenhuma palavra era necessária! A performance dizia tudo. A especulação foi até a Câmara apoiar seus aliados Vereadores! Com a foice da especulação decepava as cabeças dos ambientalistas, estudantes, dos cidadãos defensores da boa qualidade de vida da cidade. Ameaçada pela fraude, pela especulação depredatória,pelo loby empresarial e pelos vereadores apoiadores da favela chique chamada de “Pontal do Estaleiro.”

domingo, 8 de março de 2009

Quem (?) & Kid Enfrentam os Poderosos Parte 07

A "MORTE DE PLÁSTICO" ABRE O JOGO

Durante uma pausa na manifestação, que fazia a favor do Pontal do Estaleiro, na audiência pública, do dia 05.mar.2009, Câmara Municipal de Porto Alegre, a “Morte de Plástico” conversou comigo. Numa conversa franca e aberta revelou-me coisas interessantes sobre seu passado e a importância que atribui ao trabalho dos nossos vereadores que andam fascinados pela ESPECULAÇÃO.

“Morte de Plástico”, fale um pouco do seu passado.

_Veja bem, meu caro Quem (?), O que vou dizer não é nenhuma revelação bombástica. Também, não se trata de nenhuma bravata. Já que sou a coisa mais certa nesta vida. Está tudo registrado nos livros de história, nas antigas mitologias, nos ritos tribais. Venho trabalhando há milênios, sendo muito conhecida na antiguidade, principalmente na Grécia antiga. Quando o apóstolo João me redescobriu em sua terceira visão, eu já fazia muito sucesso.

Por sinal, sou bem mais antiga que o barbudo de Nazaré. Sou um cavaleiro do apocalipse, tenho um cavalo baio e minha missão é extirpar a vida do homem. Para ele (João) trabalhamos para “Deus” (risos discretos...). Minha missão é a morte, coisa que me satisfaz a qual faço muito bem. Na maioria das vezes trabalho sozinho, mas quando me junto com meus irmãos o resultado é bem mais legal.


Tenho três irmãos, todos cavaleiros do apocalipse, como eu. Um é o da Conquista, às vezes o chamam de anti-Cristo, ele tem um cavalo branco. Em sua representação mais freqüente segura o arco, terror do mundo romano no século I. Outro tem por missão a Guerra (sangue, assassinato) é sempre visto num cavalo vermelho. Tenho ainda outro irmão, o do cavalo negro, este luta pela peste (também conhecido como: cavaleiro da obscuridade; da maldição). Segura uma balança, representando o colapso econômico, que levaria a uma alta do preço dos alimentos, por conseguinte a fome. Por isso, “Quem (?)”, tu deves entender, que não são meras coincidências os fatos estão acontecendo nos últimos anos. Eu meus irmãos somos muito competentes no trabalho e estamos dispostos a por um fim neste mundo. Afinal trabalhamos pro cara lá de cima.

Não estou me gabando ao exaltar nossa competência. Se você perceber, cheguei na terra brasilis, com meu irmão, o cavaleiro da “Conquista”, na companhia dos colonizadores europeus. Na época a população indígena era de aproximadamente de 5 milhões de índios. Fizemos um excelente trabalho se você comparar com os números atuais da população indígena. Em 500 anos de história exterminamos cerca de 50.000 índios por ano. É ou não é, ma prova de serviço eficiente de qualidade, meu caro “Quem(?)”?   (sorriso de cantinho...)

Hummmm... Lembrei, agora... Na idade média, século XIV, eu e o cavaleiro da peste fizemos um alvoroço tremendo. Matamos, no mínimo, uns 25 milhões de pessoas, tem até gente que acredita que somando com Ásia este número tenha chegado à casa dos 75 milhões de viventes. Todos flagelados pela “Peste Negra”. Que tempo bom!

Diante desta rápida explanação, “Morte”, vejo que você é determinada e incansável no trabalho. Mas, conte-nos agora, porque se auto- intitular: “Especulação”?

_Olha “Quem(?)”, eu até ia te corrigir. Especulação não é uma nova face da Morte. Já usei este artifício no começo do século passado. Eu explico melhor. No final do século XIX, a revolução sanitária, fez com que eu tivesse uma curva decrescente na minha demanda de trabalho. No popular, morreu menos gente. Meu irmão, o da peste, andou relaxando no trabalho. Como a única coisa que não mata é serviço. Convoquei o Cavaleiro da Guerra. Ele armou uma escaramuça internacional no começo do século XX. Que culminou, em 1914, com o assassinato do arquiduque austríaco Francisco Ferdinando. Num atentado terrorista de um grupo sérvio chamado de “mão negra”. O estopim da primeira guerra mundial. Que belezura! Morreram 10 milhões de pessoas no conflito. Um belo resultado, mas não fiquei satisfeito.

Por isso, contratei Stalin, para dar uma força na Rússia. Ele, sob o comando do cavaleiro da guerra, me surpreendeu me trazendo a quantia inimaginável de 17 milhões de mortes. Isto é que é um “camarada de reponsa”.

Hummm... Eu estava falando de especulação... Após a primeira guerra mundial a humanidade sofreu grandes e rápidas mudanças em todos os campos do saber. Sabia que a sofisticação acabaria por fazer com que o cavaleiro da guerra perdesse um pouco sua importância. Então chamei o cavaleiro da peste, que também serve ao obscurantismo, e lhe disse: - “Vá para o mercado financeiro e compre tudo que puder pelo dobro de preço”. Foi batata. Todos passaram a pensar que o lucro alto e fácil era possível se você tivesse ações nas bolsas de valores. E os investidores passaram a se engalfinhar para adquirir ações sem se importar se as empresas de quem compravam títulos poderiam restituir as importâncias investidas. Pagava-se por um valor alto ditado pela o espírito da Especulação. O resultado foi uma super valorização dos papéis, que ficaram com valores fora da realidade. Então, em 29 de outubro de 1929, caiu o pano e bolsa de Nova York teve uma perda de 90% nos negócios realizados. Este dia para mim foi inesquecível e ficou conhecido com ”Black Tuesday”. Milhões de pessoas no mundo perderam seus empregos e foram morar nas ruas. Houve uma agradável epidemia de suicídios entre empresários. Mas o mais importante, a fome e a inflação que se seguiram, fez reabrir as feridas deixadas pela primeira guerra mundial, escancarando as portas para um novo e mais sangrento conflito mundial: a segunda grande guerra.


29 de outubro de 1929






Note meu querido “Quem (?)”, como a Especulação é poderosa... Fez um brutal guerra renascer e mais uma vez manchar de sangue a história do homem numa proporção que ocidente jamais tinha visto. Quanto ao número de mortes na segunda guerra, posso afirmar com orgulho que amealhei cerca de 46 milhões de pessoas. (mais risos...) 

Muito bem, “Morte de Plástico”. Poderia nos falar por que veio a Porto Alegre e qual sua relação com os vereadores da capital?

- Primeiro, devo dizer que vim pessoalmente ao sul em 1845, buscar os lanceiros negros do General Neto, mortos na emboscada do “Serro dos Porongos”. Adoro a traição. Esta falta de caráter todos os dias me manda alguns fregueses e você sabe, “Quem (?)”, que eu não sou capaz de rejeitar ninguém. Atualmente no oriente médio eu apenas supervisiono a matança. Eles possuem tanto ódio um pelo outro que às vezes tenho até ciúme por não precisar dar aquela empurradinha. O mercado financeiro, no momento está a cargo do cavaleiro negro, “a peste”. Parece que ele está fazendo muitos progressos. Não demora, estou colhendo as primeiras almas das vítimas do colapso mundial.



Escolhi Porto Alegre, porque é capital dos gaúchos. Sei da fama da retidão de caráter deste povo. Não iria à Brasília, por exemplo. Lá, Collor, Sarney, Calheiros já fazem muito por mim a “Morte de plástico”. No norte do Brasil, que é terra sem lei, os comandantes do desmatamento estão abrindo caminho para o cavaleiro da Peste, o cavaleiro da guerra às vezes aparece por lá. Mas, é claro que o cavaleiro do sangue derramado dá mais atenção aos judeus, palestinos, iraquianos, americanos e talibãs. Uma vitória minha, “Morte”, em Porto Alegre, um dos poucos redutos de sanidade do Brasil, significa desmoralizar os gaúchos. Por isso, vim aqui mostrar minha cara, ajudar na destruição do Guaíba. Desejo, que a maioria das pessoas moradores da cidade sintam que as suas vontades não valem de nada frente à força do dinheiro e interesses espúrios. Para concluir: se o meio ambiente estiver destruído, descaracterizado, impróprio para o convívio do homem, melhor, mais acelerado será fim do povo gaúcho. (risos neuróticos...)

E, quanto aos vereadores?


- Sei que muitos deles são discípulos do capeta. Arrivistas de primeira linha, a idéia do lucro fácil os transformam em meus grandes aliados. Sabe como é “Quem (?)”, com tantos anos de profissão, não costumo me enganar, conheço um canastra assim que coloco a foice sobre ele.

Quem são seus amigos na Câmara?

- Não posso dizer, por questões de sigilo profissional, também acho que a divulgação desta informação seria prejudicial aos negócios. Apesar de alguns deles serem conhecidos e portadores de trajetória notoriamente suspeita. Se você olhar fixamente para alguns deles verá em seus olhos as chamas da ganância cintilando como brasas ardentes.

Quanto tempo pretende ficar na cidade?

- Olha meu caro “Quem (?)”, pretendendo ficar instalado aqui por pouco tempo. Estou sentindo que a maioria dos vereadores de Porto Alegre estão capacitados para levar minha bandeira adiante. Pois, percebe-se que eles são pós-graduados em especulação e demagogia. Por quê? Você gostou da minha companhia? (riso amarelo...) Calma, amigo “Quem (?), você é pessoa do bem... Seu encontro comigo, quem escolhe hora e dia é cara lá de cima. (risos debochados...)


quinta-feira, 5 de março de 2009

Quem (?) & Kid Enfrentam os Poderosos Parte 06



Prezados Amigos:

Famoso Quem (?) , conseguiu uma entrevista exclusiva com a Morte de Plástico, que veio a Porto Alegre apresentar sua nova face: "A Especulação".

Numa conversa franca e aberta, ela revela detalhes sobre seu passado, suas expectativas para futuro e os motivos que a fizeram largar suas ocupações no oriente médio, África e mercado financeiro internacional para apoiar a destruição do Guaíba.Aguardem...

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Quen (?) & Kid Enfrentam os Poderosos Parte 05




Primeiro como aperitivo, veja-se o curioso bilhete afixado num dos banheiros da Câmara Municipal de Porto Alegre

Agora, sim...

A Abertura da Legislatura/Desdobramentos do Causo “Pontal do Estaleiro”

 

Legislatura, para os menos informados, legislatura corresponde ao período de atividade da câmara desde a posse dos vereadores até o término de seus mandatos. Tempo em que nossos integrantes do poder legislativo exercem sua nobre função como guardiões dos interesses povo, de quem são fiéis (?) representantes (?). Geralmente, a abertura de uma legislatura é feita em sessão de caráter solene.

A Abertura da Legislatura Câmara Municipal de Porto Alegre em 04.02.2009

A nossa foi solene somente nos primeiros momentos. Discursos, saudações, o prefeito em exercício, em ataques de otimismo, alardeava obras, para o desenvolvimento da cidade. Vai ter dinheiro do PAC, ele com certeza não têm o desejo de perder sua parte na gerência destes negócios (projetos dupla Grenal / Pontal). Terminado o intróito “para inglês ver”, desceu do palanque para retirar-se do recinto.

“Não falou nada sobre as tampas de bueiro rebaixadas por toda cidade/abalos do solo na Álvaro Chaves/Falta de manutenção e segurança de parques e praças públicas/semáforos mal localizados/corredores de ônibus centralizados e não ao longo da calçada/Baltazar demora e “barberagem” na execução da obra/plano diretor que caminha para a sucumbência a interesses corporativistas/os problemas crônicos no sistema de saúde/falta de fiscalização em desmanches e depósitos que compram fios derretidos que são devolvidos às fábricas via caixa 2/ “espraiação” das firmas de segurança particular, notoriamente contrárias aos mandamentos constitucionais/ o parco incentivo às atividades culturais/ a inexistência de sólida política educacional ambientalista.”

Ficou parecendo, que o prefeito em exercício, governa uma cidade perfeita e de altos negócios, uma que não a nossa mui amada cidade de Porto Alegre.

Leitura da pauta

Terminado isto, começou na mesa diretora dos trabalhos, leitura de pauta, requerimentos, que nenhum vereador se quer prestou atenção. Uma leitura formal. O prefeito em exercício, usando de falta de educação atendeu ali mesmo aos holofotes da imprensa. Poderia fazê-lo noutro lugar para mostrar respeito. Mas, não. Pessoas falando pra ninguém. Muitos desarquivamentos e PEDIDOS DE DIÁRIAS/ PASSSSSSSAGENSSSSSS AÉREAS...

vereador discursa para ninguém...
Então, os discursos das lideranças partidárias saldando a abertura da legislatura. Vereadores conversam em grupelhos. Tagarelam, dão risadas e ninguém presta atenção ao colega que discursa. É como se o discursante “FALASSE CÁS PAREDES”. Falta de coleguismo, desrespeito com o dinheiro público, já que para realizar aquela pantomima gastam-se energia elétrica para manter um sem número de refletores de alto consumo e refrigeração suficiente para meia dúzia de escolas, bem como um número de seguranças maior que três casas de bingo reunidas. Tudo para um infeliz fazer declarações para seus pares que se quer prestam atenção. Apenas a platéia, que à espera de boas novas, aos poucos vai também perdendo interesse pelos pobres discursantes.

É duro ser vereador...


Temas de alguns discursos:

Um vereador apresentou condolências a político, que perdeu o filho de 19 anos. Belas palavras para um justo penar. Eu e alguns na platéia comentamos o dom da oratória do palestrante. Ele demonstrou sentimentos autênticos. Pelas suas respeitosas palavras recebeu quatro aplausos perdidos no ambiente.



Outro, em primeira legislatura, levou algumas páginas, que lia nervosamente como um colegial errando as vírgulas. Esse passou até do tempo concedido. Mas, mostrou personalidade. Leu sua xuraminhonga até o final. Mesmo diante do desinteresse de seus pares.


Já um terceiro, dito macaco velho na política, aproveitou para falar do balanço da Prefeitura. Tudo bem, se não fosse apenas para fazer link com o governo Lula. Ele pode falar mal de quem quiser. Mas, ele é pago para fiscalizar os atos do prefeito e não os de Lula. Poderia fazê-lo em outro local, já que tem visibilidade pública, seria mais produtivo para a cidade.


Muita agitação, trabalho que é bom...





Resumo da Ópera: Assim caminha a nossa “Democracia Representativa(?)”.

Kid faz break pra aguentar o palavrório


A Especulção tem amigos na Cãmara



Desdobramentos no Causo do “Pontal do Estaleiro”

Depois da lamentável sessão de abertura da Legislatura do parlamento municipal. Os vereadores e o prefeito em exercício imprimiram celeridades nas suas ocupações. Com a cidade vazia, em razão do verão, trataram de encaminhar assuntos importantes para fugir de possíveis polêmicas. Foi o que aconteceu com a votação do veto do prefeito ao projeto do Pontal. Nos poucos dias que antecederam a votação apareceram somente pequenas notas nos jornais, assim a grande parte da população se quer ficou sabendo. E a data marcada foi para 09 de fevereiro de 2009.


Neste dia pairou no ar um clima de “algo de podre no reino da Dinamarca”, na câmara e o resultado foi pela manutenção do veto com o seguinte placar:



27 votos favoráveis, três contrários e quatro abstenções. Os vereadores João Antonio Dib (PP), João Carlos Nedel (PP) e Ervino Besson (PDT) abstiveram-se da votação e os vereadores Bernardino Vensdrusculo (PMDB), Haroldo de Souza (PMDB), Elias Vidal (PPS) e Reginaldo Pujol (DEM) votaram contrários à manutenção do veto.


Mas, quando a esmola é demais o cego desconfia... O prefeito vetou, mas enviou o mesmo escandaloso projeto de volta à câmara com uma única diferença, a necessidade de consulta popular para a execução do projeto Pontal do Estaleiro e (ou) Favela Chique.


Uma audiência pública foi marcada para tratar do assunto no dia 05 de março na Câmara de vereadores. Estaremos lá para conferir e lutar pela saudável relação do cidadão com o Lago Guaíba.

É assim que querevos ver as margens do nosso "Rio"



POAemMovimento

POAemMovimento é coletivo de arte, dedicado a exercer a voz da cidadania, com o uso sem restrição, de toda e qualquer forma de expressão artística.

Advogado e Artista Plástico

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