Domingo de sol, no inverno, o portoalegrense esperto não fica em casa. São precisamente trocentos milhares que saem às ruas para oxigenar o corpo e as idéias. O resultado disso são parques e orla do Guaíba completamente lotados com o melhor do beautiful people da região.
Mantas, boinas, tocas, chapéus, casacos, botas, os longos sobretudos e garrafas de vinho (as garrafas são por minha conta...ic...ic...), deixam os armários e desfilam pela cidade, completando o típico cenário da fria estação .
As pessoas nas ruas são pacíficas e cordiais. Por esta razão desfrutam de liberdade, mesmo dividindo espaços urbanos. Some-se a isso, no caso das imediações da usina do Gasômetro, um ambiente natural de extrema beleza. A sensação que se tem é a da mais absoluta tranqüilidade e segurança. Não temos arrastões.
Nos outros dois domingos, além do frio, o sol apareceu e a Usina se encheu de luz e gente. Eram pessoas de cidades do interior do estado, de ouros estados e até de outros países, que desaguaram nas margens do Guaíba, vindo atracar na Usina.
Não posso esquecer da TV protesto de Carbon Kid. Nela havia frases e alertas contra alienação . Era preta, com inscrições brancas, dentro dela coloquei uma lâmpada vermelha e piscante. Um objeto simples, mas que às vezes hipnotizava os visitantes da sala do poeta. Fanáticos da Tv, acharam de bom humor. Apesar dela ser um obra de crítica de costumes. Houve muita gente disposta a ler todas as inscrições.
Eu e o Carbon nos revezávamos na recepção dos visitantes da sala do poeta. De forma, que sempre dava pra conferir o que tava rolando, no entorno da Usina. Fizemos vários registros destes momentos. Isto até rendeu mais dois vídeos. Neles captamos imagens do domingo no entorno da Usina.
Na próxima história falar-se-á sobre o Maravilhoso Livro de Mensagens dos Visitantes aos Artistas da Instalação Poética Pá-Pírus.
Eles vêm daquela churrascaaaaaaada, do almoço na casa da mama e por volta das 15 horas começam a povoar o ambiente. Na medida em que a tarde avança a população solar aumenta. Na estação mais fria agente fica muito mais tempo dentro de casa. Portanto, sol e tempo livre são dois ótimos motivos para desenferrujar a carcaça.
Mantas, boinas, tocas, chapéus, casacos, botas, os longos sobretudos e garrafas de vinho (as garrafas são por minha conta...ic...ic...), deixam os armários e desfilam pela cidade, completando o típico cenário da fria estação .
As pessoas nas ruas são pacíficas e cordiais. Por esta razão desfrutam de liberdade, mesmo dividindo espaços urbanos. Some-se a isso, no caso das imediações da usina do Gasômetro, um ambiente natural de extrema beleza. A sensação que se tem é a da mais absoluta tranqüilidade e segurança. Não temos arrastões.
Passamos três domingos dentro da usina. No primeiro choveu. Pensei que não apareceria ninguém. Engano, quando a chuva parava ou diminuía, pessoas interessantes adentravam na usina. Surgiram as primeiras mensagens e elogios no nosso livro de presenças. Eles vieram de Blumenau, Porto Alegre, Brasília, Pernambuco. Foi neste dia que veio a inspiração de colocar na instalação um violão sem cordas.
Nos outros dois domingos, além do frio, o sol apareceu e a Usina se encheu de luz e gente. Eram pessoas de cidades do interior do estado, de ouros estados e até de outros países, que desaguaram nas margens do Guaíba, vindo atracar na Usina.
Famílias com suas crianças, namorados, sedentos por arte, solitários, curiosos, malucos de toda ordem mergulharam na viagem “Pá-Piresca”. Então, a sala interativa do poeta funcionava a todo vapor e uma overdose de vida preenchia todos os espaços.
Grupos de pessoas paravam para usar a máquina de escrever do poeta, como se fosse uma oportunidade única. (ficamos com pequenos textos e testes de visitantes da sala). Algumas crianças nunca tinham visto, usado ou se aproximado de uma máquina daquelas. Se tornando para elas, quem diria, objeto estranho e curioso. (Ouvi um pai falar: - Filho, já imprime na hora!)
Além do mais, o gosto musical eclético do poeta sempre atraia a atenção de visitantes ou passantes. Inúmeras vezes, eu vi pessoas não só escutando a Caixa Musical da Salamandra Mística, como também contemplado-a. Isto, nos dava muito orgulho.
Também, havia na sala do poeta um livro com a obra poética do Carbon Kid para os mais interessados nas poesias. Alguns sentavam na cadeira do poeta e após a leitura discutiam sobre o trabalho com o autor. Quadros do Kid e meus, também, magnetizaram olhares, bons comentários e muitas fotos.
Nestes dois domingos só faltou dar engarrafamento na trilha do poeta. Houve um deles em que duas pessoas vinham sentido contrário se baterem, tão grande era a concentração no trabalho do Carbon. Risos, leves constrangimentos e desculpas ... seguiram na leitura...
Não posso esquecer da TV protesto de Carbon Kid. Nela havia frases e alertas contra alienação . Era preta, com inscrições brancas, dentro dela coloquei uma lâmpada vermelha e piscante. Um objeto simples, mas que às vezes hipnotizava os visitantes da sala do poeta. Fanáticos da Tv, acharam de bom humor. Apesar dela ser um obra de crítica de costumes. Houve muita gente disposta a ler todas as inscrições.
Eu e o Carbon nos revezávamos na recepção dos visitantes da sala do poeta. De forma, que sempre dava pra conferir o que tava rolando, no entorno da Usina. Fizemos vários registros destes momentos. Isto até rendeu mais dois vídeos. Neles captamos imagens do domingo no entorno da Usina.
Todas estas coisas aconteceram praticamente em todos os dias de nossa temporada na Usina. Mas, nestes dois domingos elas se processaram numa quantidade e velocidade que jamais cogitamos. Quando se fazia um balanço do dia, Carbon e Eu, sempre tínhamos a sensação de que havia se passado vários dias. Exaustos e com a sensação do dever cumprido, só nos restava passar no bar e comemorar com aquela cervejinha.
Na próxima história falar-se-á sobre o Maravilhoso Livro de Mensagens dos Visitantes aos Artistas da Instalação Poética Pá-Pírus.