Dia 22 de março, durante a abertura do II Forum Mundial Ambiental - Água, o grande desafio, promovido pela Associação Rio-grandense de Imprensa, no Plaza São Rafael, o Comitê de Planejamento Urbanístico da Orla do Guaíba lançou sua proposta para a criação do Museu das Àguas de Porto Alegre. Representaram o Comitê: Zorávia Bettiol, Luiz Antonio Grassi, Leonel Braz, Willis Carmo & Justino Chaplin.
Apresentamos a seguir parte do texto da proposta divulgada aos participantes, redigida por L.A. Grassi:
Conceito geral
O museu terá como tema a água, bem ambiental limitado, essencial para a vida e para o desenvolvimento social, suas manifestações na natureza, suas características físicas, os usos múltiplos e simultâneos atuais e ao longo da história e a gestão pública dos recursos hídricos.
Proposta básica
O Museu das Águas constituir-se-á de três Eixos:
- Eixo Educativo – em que o tema será desenvolvido em seus diversos aspectos sob forma de modelos reduzidos e maquetes (por exemplo, uma bacia hidrográfica, uma estação de tratamento de água, um sistema de irrigação, uma estação de tratamento de efluentes industriais, uma barragem para geração de energia etc), jogos, instrumentos audiovisuais, programações com escolas, cursos, seminários etc.
- Eixo Histórico – onde serão preservados artefatos e documentos relacionados com a história da água e de seus usos (utensílios de diversas culturas relacionados com os usos da água e dos corpos hídricos, peças e maquinismos com valor histórico referentes a tecnologias, serviços e instituições, documentos, fotos, vídeos ou filmes e outros registros históricos)
- Eixo Artístico – espaço para receber obras produzidas por artistas nos mais variados formatos, suportes, propostas e concepções, enfocando o tema do Museu em seus diferentes aspectos; assim como fomentar a produção dessas obras através de concursos, cursos, oficinas etc. Os espaços expositivos servirão para a apresentação tanto de um acervo a ser constituido quanto para mostras temporárias, oportunizando, inclusive a permuta com entidades similares.
- Os eixos (ou módulos) descritos acima não deverão ser estanques, mas dinamicamente interligados e integrados. Deverá haver a previsão de um espaço comum (midioteca) que abrigue elementos escritos (livros, revistas, cartazes etc), audiovisuais (fotografias, filmes, vídeos, bancos de dados) e sonoros (gravações), aberto ao acesso individual ou coletivo, seja por fruição ou para pesquisas científicas ou educacionais.
Museu como Centro de Referência
Em sintonia com a tendência museológica contemporânea de fazer dessas instituições organismos dinâmicos e atuantes, o Museu das Águas deve ser um verdadeiro centro de referência para a conscientização das questões relacionadas com a proteção das águas e a mobilização dos cidadãos. Deve articular-se com outras instituições com finalidade similar, proporcionando oportunidades de pesquisa documental e promovendo conjuntamente eventos educativos, culturais e recreacionais vinculados ao tema central.
Por derradeiro, salienta-se que a proposta de criação do museu foi muito bem recebida, ganhando inclusive uma moção especial no documento final intitulado: "Carta de Porto Alegre – 2010 , Conclusões do FIGA, I Fórum Internacional de Gestão Ambiental – Água, o Grande Desafio, cuja transcrição fazemos in verbis:
MOÇÃO: esperamos que o “II Fórum Internacional de Gestão Ambiental” também seja palco de divulgação de importantes avanços na criação do Museu das Águas de Porto Alegre.
Por derradeiro, salienta-se que a proposta de criação do museu foi muito bem recebida, ganhando inclusive uma moção especial no documento final intitulado: "Carta de Porto Alegre – 2010 , Conclusões do FIGA, I Fórum Internacional de Gestão Ambiental – Água, o Grande Desafio, cuja transcrição fazemos in verbis:
MOÇÃO: esperamos que o “II Fórum Internacional de Gestão Ambiental” também seja palco de divulgação de importantes avanços na criação do Museu das Águas de Porto Alegre.
Zorávia e Justino Chaplin abrilhantaram o evento
Nenhum comentário:
Postar um comentário