quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Justino Chaplin É Tri N° 1 - "Ato Show Fora Yeda"





Ao olharmos nossa história política, veremos que a corrupção sempre esteve presente nos bastidores políticos. A única diferença é que nos dias de hoje todo mundo fica sabendo.

O senador José Sarney (PMDB) teve a cara de pau de dizer que só tomava atitudes com amparo “na ética e na lei”.  Cinicamente citou o filósofo romano Sêneca para minimizar as acusações que vinha sofrendo afirmando que “a injustiça somente pode ser combatida com três ações: o silêncio, a paciência e o tempo. (nepotismo, passagens aéreas, nomeações secretas não tem nada a ver com ele. Note-se que o mesmo tem um neto agraciado por uma nomeação secreta).

Aqui no sul a coisa não é diferente. Os escândalos políticos se sucedem e a governadora Yeda age como se nada tivesse a ver com a pessoa dela. Parece que freqüentou o mesmo curso de cinismo do Professor Sarney.

As fraudes do Detran, o caso do depósito da Atento, O Caixa Dois da campanha, verificados na gestão da governadora, segundo ela são fatos isolados e incapazes de macular sua imagem e de seu governo.

O fato é que desde pequenote escuto falar quando acontece a fato delituoso a seguinte expressão:

- “Vamos instaurar o devido inquérito, apurar as responsabilidades e punir os culpados.”

O inquérito é instaurado, às vezes até se apuram as responsabilidades. Mas, e a punição aos culpados?  Pense. Quantos presos por Crimes de Colarinho branco você conhece? Quantos escândalos políticos envolvendo corrupção você ouviu falar nos últimos tempos?

Protegidos pelo intrincado e moroso sistema legal nossos governantes usam e abusam do dinheiro público na certeza de que se forem pegos com a boca na botija alcançarão absolvição decorridos os trâmites legais.  Aquele papinho da impunidade.

Por isso, manifestações como o Julgamento Público da Governadora Yeda Cruzes são importantes para demonstrar que nem todos estão satisfeitos com rumo dado à política no Rio Grande. Que nem todos pactuam com desmandos e a corrupção.

Justino Chaplin foi ao Ato Show do julgamento da Governadora e manifestou-se publicamente apresentando seu cartão vermelho para Yeda Cruzes. Protestando contra a nova fase que a maioria dos políticos estão a impingir a nação: “A República dos Esquisofrênicos”.


Cabe lembrar que se o povo continuar apático, este quadro maléfico tende a se agravar e que os políticos contam com esta inércia para se perpetuar no poder. A impunidade é um câncer que alastra por toda sociedade contaminando as instituições e relações sociais.


Faça como o Justino Chaplin, no trabalho, na escola, na associação ou grupo de amigos, manifeste publicamente sua opinião contra a corrupção.





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Advogado e Artista Plástico

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