Prólogo
Os primeiros
relatos da Ilha de Santa Catarina datam de 1504. Tempo em o navegador Francês Binot Paulmier de Gonneville chegou a São Francisco do Sul, vindo a narrar
a existência de uma ilha habitada por uma imensa população indígena da etnia
Karaí Guarani, a tribo dos Carijós. A partir daí o local se tornou o entreposto
para navios de piratas, expedições portuguesas e espanholas, que faziam uma
pausa na ilha para abastecer-se de água e reparar suas embarcações.
No ano de 1514 os navegadores Nuno Manuel e Cristóvão de
Haro, em passagem pelo atlântico sul, deram a Ilha o nome de Ilha dos Patos,
devido a grande capacidade para a natação demonstrada pelos indígenas locais.
No ano seguinte, uma malograda expedição espanhola ao Rio da
prata (Uruguai), capitaneada por juan Díaz de Solis, culminou com um naufrágio
na barra de Laguna, no qual sobreviveram apenas 11 marujos, que agarrados aos
destroços do navio foram parar na tal Ilha dos Patos. Acolhidos pela tribo dos
Carijós, os náufragos deram início a uma intensa miscigenação.
Em 1526, Sebastião Gaboto, navegador italiano a serviço da
Espanha, de passagem por aquelas bandas, chamou o lugar de Ilha de Santa Catarina
de Porto dos Patos. Sendo que o mapa-mundi de Diego Ribeiro, de 1529, a ilha aprece
apenas com a denominação de “Ilha de Santa Catarina”.
A Freguesia de Nossa Senhora da Imaculada
Conceição da Lagoa
Passadas as
disputas pelas linhas de fronteiras, na metade do século XVIII, a coroa
portuguesa resolveu colonizar a Ilha com o propósito de garantir a sua posse.
Para tanto, recorreu ao povo das Ilhas dos Açores, uma vez que o
arquipélago sofria com uma grande explosão populacional e aos males provocados por terremotos.
Entre os anos 1748 e 1756, levas de imigrantes foram distribuídas pelo território da ilha em localidades afastadas uma das outras, denominadas de freguesias. Cada freguesia tinha autonomia administrativa com igreja e polícia próprias.
Entre os anos 1748 e 1756, levas de imigrantes foram distribuídas pelo território da ilha em localidades afastadas uma das outras, denominadas de freguesias. Cada freguesia tinha autonomia administrativa com igreja e polícia próprias.
A Construção colonial possui atributos da arquitetura portuguesa com adaptações ao modelo das primeiras igrejas brasileiras. Notem-se os elementos estruturais de pedras de tamanhos variados, cuidadosamente encaixados e impermeabilização feita a base de óleo de baleia.
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